A rede federal de ensino superior de nosso país conta atualmente com mais de um milhão de alunos matriculados. A rede privada, por sua vez, com quase 6 milhões. No período de 2010-2011, a matrícula na rede federal cresceu 10%, enquanto que, na rede privada, o crescimento foi de 4,8%.
Esses números foram divulgados este mês pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Também são informadas outras estatísticas que revelam que o interesse por cursos tecnológicos tem aumentado significativamente, enquanto que os de licenciatura estão praticamente estagnados.
Esse quadro geral tem um lado positivo, mas, infelizmente, também tem um lado negativo. O positivo é que confirma que, quando há uma política de incentivo adequada para obtenção de uma formação acadêmica, a população estudantil responde de forma natural, buscando os cursos relacionados. Esse é o caso dos cursos tecnológicos. Não é possível negar que precisamos desses cursos.
A preocupação nesse contexto, no entanto, é que não podemos descuidar da excelência do ensino a ser ofertada. Uma formação de qualidade é imperiosa. Não podemos pensar apenas em números. Deveremos estar cientes de que somente a quantidade não garantirá o desenvolvimento do país, tampouco a empregabilidade do cidadão, seja ele brasileiro ou não.
Sob esse mesmo contexto, também é preocupante as várias reportagens que têm sido divulgadas com relação à contratação de mão-de-obra estrangeira especializada: engenheiros, analistas, técnicos, etc. O número de autorizações para estrangeiros trabalharem no país tem crescido. Sem demagogia, me parece bem razoável pensar que devemos, em um primeiro instante, garantir preferencialmente a empregabilidade para todo cidadão brasileiro.
O lado negativo dos números do MEC/Inep é que a procura por cursos de licenciatura não foi apreciável, indicando uma estagnação prática. Isso parece-me um erro estratégico. Não se pode imaginar um país, que tenciona protagonizar o desenvolvimento da América latina, sem ter uma formação de excelência de profissionais em licenciatura. Esquecer-se do professor é um erro que já cometemos no passado. Basta investigar o desenvolvimento dos países após a Segunda Guerra Mundial. Compare-se, por exemplo, Coréia do Sul e Brasil. Investiguem-se as áreas de investimento desde então.
Esses números foram divulgados este mês pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Também são informadas outras estatísticas que revelam que o interesse por cursos tecnológicos tem aumentado significativamente, enquanto que os de licenciatura estão praticamente estagnados.
Esse quadro geral tem um lado positivo, mas, infelizmente, também tem um lado negativo. O positivo é que confirma que, quando há uma política de incentivo adequada para obtenção de uma formação acadêmica, a população estudantil responde de forma natural, buscando os cursos relacionados. Esse é o caso dos cursos tecnológicos. Não é possível negar que precisamos desses cursos.
A preocupação nesse contexto, no entanto, é que não podemos descuidar da excelência do ensino a ser ofertada. Uma formação de qualidade é imperiosa. Não podemos pensar apenas em números. Deveremos estar cientes de que somente a quantidade não garantirá o desenvolvimento do país, tampouco a empregabilidade do cidadão, seja ele brasileiro ou não.
Sob esse mesmo contexto, também é preocupante as várias reportagens que têm sido divulgadas com relação à contratação de mão-de-obra estrangeira especializada: engenheiros, analistas, técnicos, etc. O número de autorizações para estrangeiros trabalharem no país tem crescido. Sem demagogia, me parece bem razoável pensar que devemos, em um primeiro instante, garantir preferencialmente a empregabilidade para todo cidadão brasileiro.
O lado negativo dos números do MEC/Inep é que a procura por cursos de licenciatura não foi apreciável, indicando uma estagnação prática. Isso parece-me um erro estratégico. Não se pode imaginar um país, que tenciona protagonizar o desenvolvimento da América latina, sem ter uma formação de excelência de profissionais em licenciatura. Esquecer-se do professor é um erro que já cometemos no passado. Basta investigar o desenvolvimento dos países após a Segunda Guerra Mundial. Compare-se, por exemplo, Coréia do Sul e Brasil. Investiguem-se as áreas de investimento desde então.
Em síntese, como cidadão brasileiro, fico feliz e otimista, por saber que, apesar dos pesares, o quadro geral tem caminhado para melhor. Mas, também, preocupo-me, pois acredito que podemos fazer melhor, mais depressa e, sobretudo, mais acertadamente.
Escrito por: Prof. Carlo Kleber.
O texto apresenta uma reflexão sobre os números recentemente divulgados pelo MEC e Inep acerca da Educação Superior em nosso país. Convido-os a opinar.
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