Passei quinze
dias andando por várias cidades da Itália. Sempre tive muita curiosidade em ver
várias cosias que só conhecia ou por meio dos livros ou da televisão. Com
certeza é muito bom estar nos lugares onde a história aconteceu e se passou.
Ver os rios, as cidades, as praças, o casario, as pontes, as torres, dentre
outros marcos.
Estar em outro
país, porém, não são somente flores. Apesar de ser uma língua latina, não é
simples entender e falar o italiano. Muitas vezes foi preciso pedir ajuda ao
inglês para me fazer entender. Seja para pedir uma informação, seja para
almoçar. Esperando, é claro, que as outras pessoas também soubessem inglês.
Lembro-me quando
embarquei no avião dos Transportes Aéreos Portugueses (TAP). Pus os pés no
avião e fui recebido com um “bom dia”. Maravilha! Agradeci, vivamente
agradecido, à comissária de bordo: “muito obrigado por ouvir de novo a minha
língua!”. Um sentimento confortante de acolhimento tomou conta de mim. Nunca
havia parado para pensar no significado do idioma para mim.
Muitas vezes os
alunos não compreendem a importância de utilizarmos corretamente nossa língua.
Sabemos que a obrigação de falar português, em substituição à língua indígena,
falada no Brasil, foi uma imposição do Marquês de Pombal no século XVIII. Os
jesuítas portugueses utilizavam a língua indígena para propagar o cristianismo,
sem a preocupação de impor-lhes a língua.
Pombal nos fez
capaz de falarmos e nos entendermos de norte a sul, de leste a oeste. Um
brasileiro embarca num avião em Manaus, desembarca em Porto Alegre e consegue falar
e ser ouvido. Retirados os devidos regionalismo, temos não dialetos, mas sim
alguns significados diferentes. Mas estamos sob o império da mesma língua.
Os brasileiros
possuem o hábito de receber bem. Procuram falar a língua do estrangeiro para
que consigam se comunicar. Creio que isso só exista no Brasil. Andei por vários
países no estrangeiro e não vi ninguém preocupado em falar português comigo. As
pessoas, como vi no aeroporto de Guarulhos, certa vez, reclamam que não falem
na sua língua, mas lá não falam a nossa.
Uma pessoa me
disse que foi à Argentina e à França e tentou falar em espanhol e em francês.
Disseram a ela: fale em inglês mas não maltrate a minha língua. Ou seja, os
outros países fazem questão de falar bem o seu idioma. Não querem que ele seja
falado de forma incorreta. Fazem questão que o estrangeiro não o macule.
Certa vez minha
filha me perguntou por que precisava apender o português. Não entendia a
gramática, as flexões, tempos verbais, entre outras coisas. Falei que
precisamos nos comunicar. Para isso precisamos conhecer bem nosso meio de
comunicação. Isso nos fará melhorar e utilizar, cada vez mais, e melhor, o
nosso idioma.
Muitas vezes os
nossos estudantes não entendem o significado e a preciosidade de falar
português. Talvez, quem sabe, precisam ir ao estrangeiro e verificarem o que é
entrar em um supermercado e não entender o que é aquele produto a sua frente ou
como proceder para pagar pelos produtos que compra. Feliz foi a ideia da moeda.
Mas o idioma é algo que muitas vezes não se compara.
Sanções (de verdade, não só nos estatutos e regimentos) aos alunos desinteressados e perturbadores das aulas; empenho em elevar o aproveitamento da turma, e atenção igualitária e imparcial dos professores aos alunos, inclusive aplicando aos discentes exemplos reais para que, com estes, os alunos percebam maior tangibilidade carreira que os espera; usar como referência metodologias das melhores faculdades no mundo e no Brasil e pedir opiniões de professores estrangeiros sobre os métodos aplicados aqui e sobre solução de problemas. Ao fim de cada bimestre, premiações interessantes, com ampla divulgação, aos melhores alunos nestes períodos, e ao final dos cursos, como premiação padrão, por exemplo, os 10 primeiros lugares (10 também é exemplo) em todos os cursos, terão asseguradas oportunidades remuneradas e estabilizadas e apoio a pesquisas. Por agora é isso. Abraço.
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